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Texto pro blog (inglês)

The “Internet Governance” Farce and its “Multi-stakeholder” Illusion

For almost 15 years, "Internet Governance" meetings have been drawing attention and driving our imaginaries towards believing that consensual rules for the Internet could emerge from global "multi-stakeholder" discussions. It has become obvious that "Internet Governance" is a farcical way of keeping us busy and hiding a sad reality: Nothing concrete in these 15 years, not a single action, ever emerged from "...multi-stakeholder" meetings, while at the same time, technology as a whole has been turned against its users, as a tool for surveillance, control and oppression.

Citizens of the world must think of the critical challenges ahead: End mass surveillance, protect freedoms online without compromise, guarantee Net neutrality, enable universal access to the Free Internet… None of which can be adressed in these sterile "multistakeholder" discussions, with rigged lists of participants, but only with proper political contexts set by decentralized networks of citizens, organized through a Free Internet.

Why would we need to wait for these "multi-stakeholder" hyper-structures to properly function, if ever, before anything could be done? There is actually an already existing structure for collective management of the Internet: We, citizens, are all co-owners of the Internet, if we consider it as the sum of its infrastructure, its technologies, and much more importantly the sum of activities, data and content that we, all, contribute to make it exist.

In this sense, Internet can and must be considered as a common good.

This is precisely what we must demand from governments now, from the warm ashes of the dead "multi-stakeholder" model, crushed under the boots of unilateral decisions of NSA, Google, Facebook, China, Apple, Russia, and all the others actors who didn't wait for a consensus to take radical steps to alter the shape of technology to turn it against citizens.

Governments must consider the Internet as our common good, and protect it as such, with no compromise. Like the most precious natural reserve, or patch of clean drinking water. From then we must engage into a profound debate on the nature of the trust we place into private or public actors ("trustees") who will manage this resource. What conditions of transparency and accountability (such as the use of Free/Libre software and the ability for the public to verify it) shall we demand, in a democratic society, to those who are responsible for protecting our fundamental freedoms, by their control over part of our common infrastructure?

Please join us at http://iuf.partidopirata.org, spreading it around, and engaging actively into dismantling the illusion of "multistakeholder Internet Governance".

Português

A Mentira da “Governança da Internet” e sua Ilusão “Multi-stakeholder”

Por cerca de 15 anos os encontros de "Governança da Internet" tiveram muita atenção e levaram nossa imaginação no sentido de nos fazer acreditar que regras consensuais para a Internet podem surgir a partir de discussões globais "multi-stakeholder". Está se tornando óbvio que a "Governança da Internet" é uma maneira mentirosa de nos manter ocupados e esconder uma triste realidade: Nada de concreto nesses 15 anos, nem uma única ação sequer surgiu de reuniões "multi-stakeholder"; enquanto que ao mesmo tempo, a tecnologia em si tem sido usada contra os usuários da Internet como uma ferramenta de vigilância, controle e opressão.

Os cidadãos do mundo precisam pensar nos desafios críticos que vem pela frente: Acabar com a vigilância em massa, proteger as liberdades online de forma incondicional, garantir a Neutralidade da Rede, o acesso universal a Internet Livre… Nada disso foi abordado nessas discussões "multi-stakeholder" estéreis com listas fechadas de participantes, mas somente pelo contexto político adequado criado pelas redes descentralizadas de cidadãos organizados através de uma Internet Livre.

Por que nós esperaríamos por essas hyper-estruturas "multilaterais" funcionarem se elas não serviram para nada até agora?{3} Hoje já existe uma estrutura de manutenção coletiva da Internet: Nós, os cidadãos, nós todos somos donos da Internet, isso se nós considerarmos a Internet como a soma da Infraestrutura, sua tecnologia, e, o mais importante, a soma das atividades, os dados e o conteúdo que todos nós contribuímos para existir.

Nesse sentido, a Internet deve ser considerada um bem comum de todos.

Isto é exatamente o que precisamos exigir dos governos hoje, a partir das cinzas ainda quentes do cadáver do modelo "multilateral", esmagadas pelas botas das decisões unilaterais da NSA, do Google, do Facebook, da China, da Apple, da Rússia e de todos os outros que não esperaram um consenso para tomar medidas drásticas para alterar a forma como a tecnologia é usada para usá-la contra seus cidadãos.

Os governos precisam considerar a internet como um bem comum, e protegê-la da forma como ela é e de forma incondicional, como a mais preciosa reserva natural ou o ribeirão de águas mais cristalinas para beber. A partir daí nós devemos nos engajar no rico debate sobre a natureza da confiança que depositamos nos agentes públicos e privados que vão cuidar desse recurso. Que condições de transparência e de responsabilidade ( como o uso de software livre e a garantia do público poder verificá-lo) que exigimos em uma sociedade democrática para aqueles que são responsáveis por proteger nossas liberdades fundamentais e aqueles que controlam uma parte de nossa infra-estrutura comum?

Pretendo fazer o blog em /blog e /en/blog # Texto pro blog (inglês) ## The “Internet Governance” Farce and its “Multi-stakeholder” Illusion > For almost 15 years, "Internet Governance" meetings have been drawing attention and driving our imaginaries towards believing that consensual rules for the Internet could emerge from global "multi-stakeholder" discussions. It has become obvious that "Internet Governance" is a farcical way of keeping us busy and hiding a sad reality: Nothing concrete in these 15 years, not a single action, ever emerged from "...multi-stakeholder" meetings, while at the same time, technology as a whole has been turned against its users, as a tool for surveillance, control and oppression. > Citizens of the world must think of the critical challenges ahead: End mass surveillance, protect freedoms online without compromise, guarantee Net neutrality, enable universal access to the Free Internet… None of which can be adressed in these sterile "multistakeholder" discussions, with rigged lists of participants, but only with proper political contexts set by decentralized networks of citizens, organized through a Free Internet. > Why would we need to wait for these "multi-stakeholder" hyper-structures to properly function, if ever, before anything could be done? There is actually an already existing structure for collective management of the Internet: We, citizens, are all co-owners of the Internet, if we consider it as the sum of its infrastructure, its technologies, and much more importantly the sum of activities, data and content that we, all, contribute to make it exist. > In this sense, Internet can and must be considered as a common good. > This is precisely what we must demand from governments now, from the warm ashes of the dead "multi-stakeholder" model, crushed under the boots of unilateral decisions of NSA, Google, Facebook, China, Apple, Russia, and all the others actors who didn't wait for a consensus to take radical steps to alter the shape of technology to turn it against citizens. > Governments must consider the Internet as our common good, and protect it as such, with no compromise. Like the most precious natural reserve, or patch of clean drinking water. From then we must engage into a profound debate on the nature of the trust we place into private or public actors ("trustees") who will manage this resource. What conditions of transparency and accountability (such as the use of Free/Libre software and the ability for the public to verify it) shall we demand, in a democratic society, to those who are responsible for protecting our fundamental freedoms, by their control over part of our common infrastructure? > Please join us at http://iuf.partidopirata.org, spreading it around, and engaging actively into dismantling the illusion of "multistakeholder Internet Governance". # Português ## A Mentira da “Governança da Internet” e sua Ilusão “Multi-stakeholder” > Por cerca de 15 anos os encontros de "Governança da Internet" tiveram muita atenção e levaram nossa imaginação no sentido de nos fazer acreditar que regras consensuais para a Internet podem surgir a partir de discussões globais "multi-stakeholder". Está se tornando óbvio que a "Governança da Internet" é uma maneira mentirosa de nos manter ocupados e esconder uma triste realidade: Nada de concreto nesses 15 anos, nem uma única ação sequer surgiu de reuniões "multi-stakeholder"; enquanto que ao mesmo tempo, a tecnologia em si tem sido usada contra os usuários da Internet como uma ferramenta de vigilância, controle e opressão. > Os cidadãos do mundo precisam pensar nos desafios críticos que vem pela frente: Acabar com a vigilância em massa, proteger as liberdades online de forma incondicional, garantir a Neutralidade da Rede, o acesso universal a Internet Livre… Nada disso foi abordado nessas discussões "multi-stakeholder" estéreis com listas fechadas de participantes, mas somente pelo contexto político adequado criado pelas redes descentralizadas de cidadãos organizados através de uma Internet Livre. > Por que nós esperaríamos por essas hyper-estruturas "multilaterais" funcionarem se elas não serviram para nada até agora?{3} Hoje já existe uma estrutura de manutenção coletiva da Internet: Nós, os cidadãos, nós todos somos donos da Internet, isso se nós considerarmos a Internet como a soma da Infraestrutura, sua tecnologia, e, o mais importante, a soma das atividades, os dados e o conteúdo que todos nós contribuímos para existir. > Nesse sentido, a Internet deve ser considerada um bem comum de todos. > Isto é exatamente o que precisamos exigir dos governos hoje, a partir das cinzas ainda quentes do cadáver do modelo "multilateral", esmagadas pelas botas das decisões unilaterais da NSA, do Google, do Facebook, da China, da Apple, da Rússia e de todos os outros que não esperaram um consenso para tomar medidas drásticas para alterar a forma como a tecnologia é usada para usá-la contra seus cidadãos. > Os governos precisam considerar a internet como um bem comum, e protegê-la da forma como ela é e de forma incondicional, como a mais preciosa reserva natural ou o ribeirão de águas mais cristalinas para beber. A partir daí nós devemos nos engajar no rico debate sobre a natureza da confiança que depositamos nos agentes públicos e privados que vão cuidar desse recurso. Que condições de transparência e de responsabilidade ( como o uso de software livre e a garantia do público poder verificá-lo) que exigimos em uma sociedade democrática para aqueles que são responsáveis por proteger nossas liberdades fundamentais e aqueles que controlam uma parte de nossa infra-estrutura comum?
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